Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles
A educação grega sofreu grande influência de Platão, discípulo de Sócrates, porém com suas próprias ideias, defendia a teoria de dois mundos, o mundo das ideias e o sensível. Platão afirmava que os homens eram diferentes por natureza, devendo ser colocados em classes que correspondiam às suas diferenças básicas, desenvolvendo então um plano educacional que atenderia a essa necessidade. Nos primeiros dezoito anos da vida, os jovens se dedicariam à Ginástica, à Música e à Literatura, aprenderia a ler, escrever, representar e cantar e tomaria parte em muitos esportes. Aos 18, os rapazes que se mostrassem capazes continuariam a receber instrução, e os demais se tornariam negociantes, mercadores, etc.
Para Platão a educação era uma questão de interesse estatal. Devia ser sustentada e controlada pelo Estado, assim com tal sistema educacional, teria uma sociedade ideal, na qual todos se dedicariam ao trabalho para o qual fossem aptos e estivessem preparados, e a sociedade, assim, seria feliz.
Para Aristóteles o objetivo da educação era fazer as pessoas virtuosas. Existiriam três períodos de treinamento, adaptados aos três períodos do desenvolvimento do homem. O primeiro, que vai do nascimento aos sete anos de idade, seria inteiramente dedicado aos exercícios do corpo, como preparativos para o ensino escolar formal. O segundo seria o do ensino formal, indo dos sete aos vinte e um anos. Consistiria no ensino da Literatura, Música, Ginástica, etc.
Tanto na teoria de Aristóteles, como na de Platão, cabia ao Estado controlar a educação e determinaria quais as crianças que, devido a um defeito físico, devem viver e quais as que devem ser destruídas logo após o nascimento, com quem o homem deveria se casar e deveria empregar a educação para criar cidadãos que possam defendê-lo e torná-lo melhor.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1996.
S E Frost Jr. O homem e a educação. <http://www.samauma.biz/site/portal/
conteudo/opiniao/e00homem.htm> Acessado em 28/04/2012.
Atividades: D25-5_ED02
Fernanda,
ResponderExcluirPara Platão a realidade se dividia em duas partes. A primeira parte é o mundo dos sentidos, do qual não podemos ter senão um conhecimento aproximado ou imperfeito, já que para tanto fazemos uso de nossos cinco aproximados e imperfeitos sentidos. Neste mundo dos sentidos, tudo flui e, consequentemente, nada é perene. Nada é no mundo dos sentidos; nele, as coisas simplesmente surgem e desaparecem. A outra parte é o mundo das idéias, do qual podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto fizermos uso de nossa razão. Este mundo das idéias não pode, portanto, ser conhecido através dos sentidos. Em compensação, as idéias ou formas são eternas e imutáveis.
Fernanda,
ResponderExcluirTal técnica deve seu nome socrático a Sócrates, o filósofo grego do século V a.C., que teria sido o primeiro a utilizá-la. O filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus diálogos nos foram transmitidos por seu discípulo Platão. Nesses textos Sócrates, utilizando um discurso caracterizado pela maiêutica levar ou induzir uma pessoa, por ela própria, ou seja, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou à solução de sua dúvida e pela ironia, levava o seu interlocutor a entrar em contradição.